domingo, 29 de junho de 2008

DEPRESSÃO, O MAL DO SÉCULO XXI...


Todas as pessoas passam por bons e maus momentos. Ora estão radiantes, sorridentes, empolgados ora estão tristes, pra baixo, nos cantos, sérios, carrancudos. Isso é absolutamente normal. O problema é quando há uma evolução significativa nesse quadro “down” e o problema se torna o monstro da depressão.
O termo “depressão” é usado popularmente para descrever as situações de angústia acima descritas. Tecnicamente, é uma doença de cunho psicossomático (desenvolve conseqüências psicológicas e físicas) que EXIGE tratamento. Entretanto, tais terapias têm de ser adequadas e realizadas por um profissional competente. Isso porque há muitas pessoas que, ao lidar com alguém em quadro depressivo, incentivam e até cobram destas tentativas de reagir, animar-se, dar a volta por cima e, às vezes, agindo desta forma podem piorar a situação em vez de ajudar (anote-se que ninguém sabe o que o depressivo sente - nem mesmo o psiquiatra ou psicólogo - apenas ele conhece seu interior e até quem já passou por depressão pode não identificá-la em outros).
Os sintomas da depressão são diversos e individuais, indo desde sensações e pensamentos de tristeza até alterações físicas e bioquímicas no organismo. Perda de energia, tristeza constante, alterações no sono e apetite, dificuldade de concentração e lentificação das atividades físicas e mentais estão entre os principais. Aliados a estes, podem estar sentimentos de culpa, autocomiseração, dificuldade de terminar coisas que se começa, entre inúmeros outros indicadores. Contudo não se deve “elaborar” diagnósticos com base em textos e leituras (você pode estar com alguns sintomas descritos e não estar com depressão). A dica em consenso é: EM CASO DE DÚVIDAS, PROCURE AJUDA QUALIFICADA, NÃO DEIXE QUE O QUADRO EVOLUA NEM SE ENVERGONHE DE ESTAR NESSA. Quanto mais cedo o socorro e o tratamento chegarem, maiores e melhores são as chances de sair do quadro (SEI BEM DO QUE ESCREVO).
“Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem, ou que seus planos nunca vão dar certo ou que você nunca vai ser alguém”, disse Renato Russo na música “Mais Uma Vez”. Faço minhas as suas palavras.

DANIEL SATHIERF

SUA EXCELÊNCIA: A MÚSICA


Segundo o Dicionário Aurélio, a música “é a arte de combinar sons de forma perceptível”. Mas, psicológica e humanamente falando, essa arte vai muito além deste simplório conceito. A música acompanhou a evolução da humanidade e talvez a música seja a única que penetre nos mais profundos abismos do ser humano e lhe provoque um leque extenso de emoções.
É raro encontrar alguém que não possua nenhum gosto musical, aliás, eu diria raríssimo. Todos nós apreciamos determinados estilos sonoros, seja pela nossa criação, seja pelas emoções despertadas, talvez um amor recordado nos preciosos minutos “daquela” canção, talvez uma pessoa querida, enfim milhões de situações podem se arrolar em se tratando de música.
E o fato mais interessante é que essas combinações auditivas podem influenciar diretamente no nosso comportamento. A explicação científica para isso é o fato de o cérebro receber as ondas sonoras pela parte responsável pela produção de substâncias relativas às emoções, “contornando” a parte responsável pela razão e lógica. É o mesmo que dizer que a música ataca diretamente o sistema nervoso central, independentemente da racionalidade humana. Estudos mostraram que o impacto da música no sistema nervoso afeta processos tais como a freqüência cardíaca, a respiração, a pressão sangüínea, a digestão, o equilíbrio hormonal, o humor e as atitudes. Por isso, é inevitável que ao ouvirmos músicas mais rápidas ou pesadas, tenhamos a predisposição de ficarmos agitados e por vezes raivosos, meio descontrolados. O inverso acontece quando ouvimos músicas lentas, ficando calmos e relaxados.
Outra coisa importante é que a música afeta literalmente a produção de hormônios, tornando-se responsável por melhorar ou destruir nosso estado de espírito. Isso explica porque quando ouvimos um “Where’d You Go” (Fort Minor) temos a sensação instantânea de tristeza, melancolia e quando ouvimos um “São Paulo X Corinthians” (Caju & Castanha), rimos automaticamente.
Portanto, saibamos escolher nosso repertório e aproveitemos essa suprema arte de expressão, que é a maravilhosa música.

DANIEL SATHIERF

O FANTASMA DA CPMF


“A corda sempre tende a quebrar do lado dos mais fracos”, afirma o dito popular. Ouvindo o “auê” dos telejornais (quase não tenho assistido televisão) e trocando idéias com meu professor de Direito Constitucional, vi que no Brasil o chavão é um princípio do governo, sempre jogando responsabilidades pesadas para a sociedade e fazendo-a arcar com a sua própria irresponsabilidade.
É, amigos leitores, estou falando (em parte minúscula) da CPMF. Pra quem não sabe o que é, um breve resumo ajudará a entender a minha revolta com suas excelências. A CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) é uma cobrança que foi (foi?) feita na maioria das movimentações bancárias (isso mesmo, se você resolver sacar seu suado dinheiro, vai ter que pagar), com a intenção de direcionar a grana arrecadada para a área da saúde. Iniciou-se no começo de 1994, sob o nome de IPMF (xará) e durou até dezembro do mesmo ano, quando foi “extinta”. Em 1997 voltou a vigorar (agora com o super título de CPMF) e em 1999 foi prorrogada (entendem?) até 2002 e teve seu percentual de cobrança aumentado de 0,2% pra 0,38%. Chegando a 2002, nova dose de prorrogação e em 2004 idem. No fim do ano passado decidiram “acabar” com a nossa amiga. Mas (valendo-me de outro provérbio) como “alegria de pobre dura pouco”, nossos governantes voltaram a discutir uma nova inserção do imposto, de forma sutil, sempre deixando uns para os outros a autoria da idéia. E ele está cada vez mais perto - olha a CSS aí gente!
Sem apologias ao anarquismo, creio que o povo é mais forte do que imagina e que poderia fazer uma verdadeira reviravolta de protestos inteligentes contra essas atitudes opressoras do Poder e, mesmo que sem esperanças, tentar garantir a execução do texto da Constituição, que afirma que “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” (artigo 196, caput). A saúde é mais que um dever do Estado e, como tal, não necessitaria desta verdadeira palhaçada de subsídios financeiros extras, ainda mais provindos dos nossos bolsos, tão castigados com a 2ª maior carga tributária do mundo. E dá-lhe a Constituição!!

DANIEL SATHIERF

FUTURO PROFISSIONAL: O SEU FUTURO EM XEQUE...


A galera que está no ensino médio (principalmente no 3° ano) tem um grande desafio à sua frente: a escolha da profissão. Isso, na maioria das vezes, é um problema porque um verdadeiro bombardeio começa a acontecer nas (já conturbadas?) mentes – pais, escola, amigos, tendências, insegurança, revolta, tristeza, impulsos, talentos... Cansa só de pensar em pensar nisso.
A escolha, entretanto, é algo difícil e necessário. É dela que nascem os profissionais que compõem o mercado de trabalho em suas diversas áreas e mais, É DELA QUE NASCEM OS BONS PROFISSIONAIS E OS MAUS PROFISSIONAIS. E o grande desafio da escolha é a própria tomada de decisão, pela enorme pressão a que os “high schools” ficam submetidos.
Sei do que escrevo porque já passei por isso (ano passado, pra quem me conhece) e quem convive comigo soube quanto sofrimento foi pra escolher meu (promissor?) futuro. A dica que dou é ESCOLHA VOCÊ O QUE VOCÊ QUER. É. Não deixe que digam a você o que deve fazer, porque você só vai ser um bom e motivado profissional se fizer aquilo que realmente gosta. Por isso leia, pesquise (se quiser conversar, nosso e-mail está no canto), procure opiniões (opiniões, não ordens), reflita sobre a área em que você demonstra mais talento etc.
Uma coisa a se considerar: não se deve fazer uma escolha tão importante com base na “moda” do mercado ou no que dá mais dinheiro. Claro que você deve buscar informações sobre a área pretendida, mas não vá na “onda” de achar que tal curso é bom porque está fazendo sucesso.
Outra coisa: acredite no que você quer fazer. O mercado está à procura de pessoas que tenham boa perspectivas de seu desempenho profissional. Esta dica vale pra você que acha que sua área não é promissora ou que está passando por algo que eu passei – as pessoas falarem que não vai dar certo.
Para finalizar, queria frisar também que A FACULDADE NÃO É A ÚNICA PORTA DE SAÍDA DO ENSINO MÉDIO (CURSOS PROFISSIONALIZANTES E CONCURSOS PÚBLICOS SÃO ÁREAS DE GRANDE PROCURA ATUALMENTE). Portanto reflita, leia, busque informações e acredite no seu potencial.
SUCESSO!

DANIEL SATHIERF