quinta-feira, 3 de julho de 2008

Conquistas femininas.


A mais de dois séculos a igualdade em todos os sentidos é buscada pela mulher:

1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres;
1840 - Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos;
1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres;
1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia;
1865 - na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs;
1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas;
1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres;
1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina;
1874 - criada no Japão a primeira escola normal para moças;
1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina;
1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres.

A submissão caracterizou a trajetória feminina durante décadas. Sempre vistas como mães, esposas, donas de casa, eram criadas para cuidar de esposos e filhos, deveriam viver unicamente por eles e para eles. Mas como todo tipo de discriminação gera revolta, com as mulheres não foi diferente. A mais de 200 anos a luta pela igualdade dos direitos entre homens e mulheres é travada. Não foi fácil chegar aonde chegaram, tiveram muitas derrotas, mas as vitórias prevaleceram e hoje não só são mães, esposas, donas de casa, como também assumem definitivamente o papel do “homem da casa” , ocupando, inclusive, cargos de presidência. Se outrora a submissão e dependência as caracterizava, hoje a auto-suficiência é a palavra perfeita para definir a mulher moderna. Não precisam mais de alguém que lhes diga o que fazer ou que lhes sustente. Talvez daqui mais alguns anos, não precisarão mais de ajuda nem mesmo para gerarem uma criança. Especialistas da Universidade de New Castle repetiram uma experiência feita em homens e descobriram que através da medula óssea da mulher, também é possível criar uma espécie de espermatozóide feminino. Foram inúmeras as conquistas e é provável que ainda não tenham chegado ao fim.

Naiane Edriéve.
“Precisando, faço tudo.
Eu sou forte, sou invencível.
Eu sou mulher”

terça-feira, 1 de julho de 2008

DEMOCRACIA?


Afirmamos com orgulho que vivemos em um país democrático. Estufamos nossos peitos e declaramos com júbilo “o Brasil é o céu da democracia”. Entretanto, na aula de Direito Constitucional (meu preferido!) sobre os direitos políticos, pude perceber que nem tudo são verdades nesse orgulho patriótico.
Ostenta a Carta Magna que “o alistamento eleitoral e o voto são OBRIGATÓRIOS para os maiores de dezoito anos” (artigo 14, §1°, I). Seria uma verdadeira democracia um regime político em que as pessoas são forçadas a votar?
Pela força da palavra – e como é tão pregado – democracia é a prerrogativa do povo de ter parte nas decisões do Poder. E isso pode se manifestar não só ativamente (voto e blábláblá), mas com o silêncio. “Ouxi, Daniel, como assim?”.
Tomemos por base as sociedades européias, em especial a francesa. Quando há escrutínios de qualquer ordem, a população tem a discricionariedade de ir votar ou não. Ressalte-se que se o candidato ou o tema da votação forem rejeitados pela sociedade, simplesmente há o boicote do pleito, ou seja, os amigos napoleônicos preferem ir aproveitar o dia em família às margens do Rio Sena.
Há de se falar que, obviamente, os extremos são nocivos sempre. Não quero defender o anarquismo nem ser ingrato com os ilustres guerreiros dos anos tenebrosos do governo militar, pois, afinal, grande parte da conquista do direito ao voto deve-se a eles. Contudo, há um paradoxo mortal que envolve a massa eleitoreira no Brasil: o povo quer votar, mas em sua maioria não sabe ou se omite da responsabilidade por necessidade ou por burrice. Trocamos nossa única (?) arma contra a politicalha a la Esaú pelas “lentilhas” do saco de cimento, da cesta básica “mono mensal”, por camisetas e abraços de senhores inescrupulosos e uma série de tantas outras barbáries que se fôssemos arrolá-las, não caberiam neste espaço blogueiro (anote-se também que isso foi e é causado pela má administração, pois o povo passa necessidades por culpa deles). Como corolário, agüentamos os rostos dissimulados por infinitos mandatos.
Virtualmente continuamos presos à sistemática de sempre manter os mesmos corruptos no poder. Talvez, se na próxima eleição simplesmente – em um ato corajoso e de grande influência - disséssemos um “basta” a isso tudo e deixássemos de comparecer às urnas, os nossos amigos do Poder sentiriam a responsabilidade de ter causado tamanha comoção em um povo tão sofrido e maltratado, que, fazendo uso escorreito do seu sufrágio, daria um relevante “tapa na cara” dessa corja.
Enquanto isso, os Titãs têm razão quando cantam “isso não prova nada, sob a pressão da opinião pública é que não haveremos de tomar nenhuma decisão; vamos esperar que isso caia no esquecimento e aí então faça-se a justiça.” (trecho de Vossa Excelência). E outubro já está às portas...

DANIEL SATHIERF

domingo, 29 de junho de 2008

DEPRESSÃO, O MAL DO SÉCULO XXI...


Todas as pessoas passam por bons e maus momentos. Ora estão radiantes, sorridentes, empolgados ora estão tristes, pra baixo, nos cantos, sérios, carrancudos. Isso é absolutamente normal. O problema é quando há uma evolução significativa nesse quadro “down” e o problema se torna o monstro da depressão.
O termo “depressão” é usado popularmente para descrever as situações de angústia acima descritas. Tecnicamente, é uma doença de cunho psicossomático (desenvolve conseqüências psicológicas e físicas) que EXIGE tratamento. Entretanto, tais terapias têm de ser adequadas e realizadas por um profissional competente. Isso porque há muitas pessoas que, ao lidar com alguém em quadro depressivo, incentivam e até cobram destas tentativas de reagir, animar-se, dar a volta por cima e, às vezes, agindo desta forma podem piorar a situação em vez de ajudar (anote-se que ninguém sabe o que o depressivo sente - nem mesmo o psiquiatra ou psicólogo - apenas ele conhece seu interior e até quem já passou por depressão pode não identificá-la em outros).
Os sintomas da depressão são diversos e individuais, indo desde sensações e pensamentos de tristeza até alterações físicas e bioquímicas no organismo. Perda de energia, tristeza constante, alterações no sono e apetite, dificuldade de concentração e lentificação das atividades físicas e mentais estão entre os principais. Aliados a estes, podem estar sentimentos de culpa, autocomiseração, dificuldade de terminar coisas que se começa, entre inúmeros outros indicadores. Contudo não se deve “elaborar” diagnósticos com base em textos e leituras (você pode estar com alguns sintomas descritos e não estar com depressão). A dica em consenso é: EM CASO DE DÚVIDAS, PROCURE AJUDA QUALIFICADA, NÃO DEIXE QUE O QUADRO EVOLUA NEM SE ENVERGONHE DE ESTAR NESSA. Quanto mais cedo o socorro e o tratamento chegarem, maiores e melhores são as chances de sair do quadro (SEI BEM DO QUE ESCREVO).
“Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem, ou que seus planos nunca vão dar certo ou que você nunca vai ser alguém”, disse Renato Russo na música “Mais Uma Vez”. Faço minhas as suas palavras.

DANIEL SATHIERF

SUA EXCELÊNCIA: A MÚSICA


Segundo o Dicionário Aurélio, a música “é a arte de combinar sons de forma perceptível”. Mas, psicológica e humanamente falando, essa arte vai muito além deste simplório conceito. A música acompanhou a evolução da humanidade e talvez a música seja a única que penetre nos mais profundos abismos do ser humano e lhe provoque um leque extenso de emoções.
É raro encontrar alguém que não possua nenhum gosto musical, aliás, eu diria raríssimo. Todos nós apreciamos determinados estilos sonoros, seja pela nossa criação, seja pelas emoções despertadas, talvez um amor recordado nos preciosos minutos “daquela” canção, talvez uma pessoa querida, enfim milhões de situações podem se arrolar em se tratando de música.
E o fato mais interessante é que essas combinações auditivas podem influenciar diretamente no nosso comportamento. A explicação científica para isso é o fato de o cérebro receber as ondas sonoras pela parte responsável pela produção de substâncias relativas às emoções, “contornando” a parte responsável pela razão e lógica. É o mesmo que dizer que a música ataca diretamente o sistema nervoso central, independentemente da racionalidade humana. Estudos mostraram que o impacto da música no sistema nervoso afeta processos tais como a freqüência cardíaca, a respiração, a pressão sangüínea, a digestão, o equilíbrio hormonal, o humor e as atitudes. Por isso, é inevitável que ao ouvirmos músicas mais rápidas ou pesadas, tenhamos a predisposição de ficarmos agitados e por vezes raivosos, meio descontrolados. O inverso acontece quando ouvimos músicas lentas, ficando calmos e relaxados.
Outra coisa importante é que a música afeta literalmente a produção de hormônios, tornando-se responsável por melhorar ou destruir nosso estado de espírito. Isso explica porque quando ouvimos um “Where’d You Go” (Fort Minor) temos a sensação instantânea de tristeza, melancolia e quando ouvimos um “São Paulo X Corinthians” (Caju & Castanha), rimos automaticamente.
Portanto, saibamos escolher nosso repertório e aproveitemos essa suprema arte de expressão, que é a maravilhosa música.

DANIEL SATHIERF

O FANTASMA DA CPMF


“A corda sempre tende a quebrar do lado dos mais fracos”, afirma o dito popular. Ouvindo o “auê” dos telejornais (quase não tenho assistido televisão) e trocando idéias com meu professor de Direito Constitucional, vi que no Brasil o chavão é um princípio do governo, sempre jogando responsabilidades pesadas para a sociedade e fazendo-a arcar com a sua própria irresponsabilidade.
É, amigos leitores, estou falando (em parte minúscula) da CPMF. Pra quem não sabe o que é, um breve resumo ajudará a entender a minha revolta com suas excelências. A CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) é uma cobrança que foi (foi?) feita na maioria das movimentações bancárias (isso mesmo, se você resolver sacar seu suado dinheiro, vai ter que pagar), com a intenção de direcionar a grana arrecadada para a área da saúde. Iniciou-se no começo de 1994, sob o nome de IPMF (xará) e durou até dezembro do mesmo ano, quando foi “extinta”. Em 1997 voltou a vigorar (agora com o super título de CPMF) e em 1999 foi prorrogada (entendem?) até 2002 e teve seu percentual de cobrança aumentado de 0,2% pra 0,38%. Chegando a 2002, nova dose de prorrogação e em 2004 idem. No fim do ano passado decidiram “acabar” com a nossa amiga. Mas (valendo-me de outro provérbio) como “alegria de pobre dura pouco”, nossos governantes voltaram a discutir uma nova inserção do imposto, de forma sutil, sempre deixando uns para os outros a autoria da idéia. E ele está cada vez mais perto - olha a CSS aí gente!
Sem apologias ao anarquismo, creio que o povo é mais forte do que imagina e que poderia fazer uma verdadeira reviravolta de protestos inteligentes contra essas atitudes opressoras do Poder e, mesmo que sem esperanças, tentar garantir a execução do texto da Constituição, que afirma que “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” (artigo 196, caput). A saúde é mais que um dever do Estado e, como tal, não necessitaria desta verdadeira palhaçada de subsídios financeiros extras, ainda mais provindos dos nossos bolsos, tão castigados com a 2ª maior carga tributária do mundo. E dá-lhe a Constituição!!

DANIEL SATHIERF

FUTURO PROFISSIONAL: O SEU FUTURO EM XEQUE...


A galera que está no ensino médio (principalmente no 3° ano) tem um grande desafio à sua frente: a escolha da profissão. Isso, na maioria das vezes, é um problema porque um verdadeiro bombardeio começa a acontecer nas (já conturbadas?) mentes – pais, escola, amigos, tendências, insegurança, revolta, tristeza, impulsos, talentos... Cansa só de pensar em pensar nisso.
A escolha, entretanto, é algo difícil e necessário. É dela que nascem os profissionais que compõem o mercado de trabalho em suas diversas áreas e mais, É DELA QUE NASCEM OS BONS PROFISSIONAIS E OS MAUS PROFISSIONAIS. E o grande desafio da escolha é a própria tomada de decisão, pela enorme pressão a que os “high schools” ficam submetidos.
Sei do que escrevo porque já passei por isso (ano passado, pra quem me conhece) e quem convive comigo soube quanto sofrimento foi pra escolher meu (promissor?) futuro. A dica que dou é ESCOLHA VOCÊ O QUE VOCÊ QUER. É. Não deixe que digam a você o que deve fazer, porque você só vai ser um bom e motivado profissional se fizer aquilo que realmente gosta. Por isso leia, pesquise (se quiser conversar, nosso e-mail está no canto), procure opiniões (opiniões, não ordens), reflita sobre a área em que você demonstra mais talento etc.
Uma coisa a se considerar: não se deve fazer uma escolha tão importante com base na “moda” do mercado ou no que dá mais dinheiro. Claro que você deve buscar informações sobre a área pretendida, mas não vá na “onda” de achar que tal curso é bom porque está fazendo sucesso.
Outra coisa: acredite no que você quer fazer. O mercado está à procura de pessoas que tenham boa perspectivas de seu desempenho profissional. Esta dica vale pra você que acha que sua área não é promissora ou que está passando por algo que eu passei – as pessoas falarem que não vai dar certo.
Para finalizar, queria frisar também que A FACULDADE NÃO É A ÚNICA PORTA DE SAÍDA DO ENSINO MÉDIO (CURSOS PROFISSIONALIZANTES E CONCURSOS PÚBLICOS SÃO ÁREAS DE GRANDE PROCURA ATUALMENTE). Portanto reflita, leia, busque informações e acredite no seu potencial.
SUCESSO!

DANIEL SATHIERF