domingo, 29 de junho de 2008

SUA EXCELÊNCIA: A MÚSICA


Segundo o Dicionário Aurélio, a música “é a arte de combinar sons de forma perceptível”. Mas, psicológica e humanamente falando, essa arte vai muito além deste simplório conceito. A música acompanhou a evolução da humanidade e talvez a música seja a única que penetre nos mais profundos abismos do ser humano e lhe provoque um leque extenso de emoções.
É raro encontrar alguém que não possua nenhum gosto musical, aliás, eu diria raríssimo. Todos nós apreciamos determinados estilos sonoros, seja pela nossa criação, seja pelas emoções despertadas, talvez um amor recordado nos preciosos minutos “daquela” canção, talvez uma pessoa querida, enfim milhões de situações podem se arrolar em se tratando de música.
E o fato mais interessante é que essas combinações auditivas podem influenciar diretamente no nosso comportamento. A explicação científica para isso é o fato de o cérebro receber as ondas sonoras pela parte responsável pela produção de substâncias relativas às emoções, “contornando” a parte responsável pela razão e lógica. É o mesmo que dizer que a música ataca diretamente o sistema nervoso central, independentemente da racionalidade humana. Estudos mostraram que o impacto da música no sistema nervoso afeta processos tais como a freqüência cardíaca, a respiração, a pressão sangüínea, a digestão, o equilíbrio hormonal, o humor e as atitudes. Por isso, é inevitável que ao ouvirmos músicas mais rápidas ou pesadas, tenhamos a predisposição de ficarmos agitados e por vezes raivosos, meio descontrolados. O inverso acontece quando ouvimos músicas lentas, ficando calmos e relaxados.
Outra coisa importante é que a música afeta literalmente a produção de hormônios, tornando-se responsável por melhorar ou destruir nosso estado de espírito. Isso explica porque quando ouvimos um “Where’d You Go” (Fort Minor) temos a sensação instantânea de tristeza, melancolia e quando ouvimos um “São Paulo X Corinthians” (Caju & Castanha), rimos automaticamente.
Portanto, saibamos escolher nosso repertório e aproveitemos essa suprema arte de expressão, que é a maravilhosa música.

DANIEL SATHIERF

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